As cooperativas produtoras de leite no Brasil ganharam força nas últimas décadas, contribuindo de forma substancial para o setor agropecuário, na medida em que, através de repasses do estado, ajudou a manter o homem no campo, cumprindo um importante papel econômico e social.
Sendo assim, se tornaram uma alternativa aos serviços públicos, como forma de realizar a produção e a distribuição, e ainda dividir os resultados de forma equânime entre os seus participantes. No Brasil, o sistema torna-se ainda mais importante na medida em que existem milhares de pequenos produtores, isolados, sem a força de conjunto frente ao mercado financeiro, e que podem encontrar nas cooperativas um talento para a sua produção.
Cerca de 40% do leite do mercado formal, antes passa pelas cooperativas, porcentagem inferior aos EUA, por exemplo, que possuem 89% do leite captado neste setor, sendo inclusive destaque entre as commodities. O modelo também revelou ser um grande sucesso na Austrália, cujo percentual chega a 80% e na Dinamarca, 90% e Nova Zelândia 95%.
Um dos motivos pelos quais o setor ainda não se deslanchou no Brasil, assim como em países desenvolvidos, se deve aos erros de investimentos sem critérios de mercado ou análises de viabilidade, competição predatória, falta de variedade de linhas de produtos e da profissionalização da gestão. Neste último caso, por exemplo, o SEBRAE detectou que as cooperativas que investiram nesta profissionalização se sobressaíram mais do que as outras nos últimos anos.
As cooperativas de leite no Brasil possuem um potencial de crescimento reprimido. Precisa, portanto superar estes desafios para se tornarem mais competitivas frente a um mercado cada vez mais complexo e exigente em seus padrões.
A atividade leiteira proporciona bons resultados quando implementada á uma administração coerente. Saiba mais.
Fonte:Milkpoint
