O Brasil ocupa uma posição de destaque na produção mundial de milho. De acordo com estudos recentes realizados pela entidade World’s Top Exports, estamos atualmente em segundo lugar no ranking de exportações do produto, perdendo apenas para os Estados Unidos.
E de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as perspectivas para as safras de 2016/2017 são muitos boas. Estima-se que atingiremos a marca histórica de cerca de 87 milhões de toneladas, superando as 84 milhões de toneladas da safra de 2014/2015.
Tal cenário é resultado, principalmente, do aumento das áreas plantadas, com 500 mil hectares a mais em relação aos anos anteriores.
Outro fator determinante para o crescimento produtivo está no aprimoramento dos métodos de plantio, muitos dos quais inclusive sustentáveis. Um deles é o Sistema de Plantio Direto (SPD).
Trata-se de uma técnica de cultivo conservacionista que começou a ganhar força principalmente nos anos 1990, por meio do plantio sem as etapas tradicionais de preparo do solo. Tal sistema proporciona inúmeras vantagens, como por exemplo, a conservação do solo, diminuição da erosão e impedimento da contaminação do meio ambiente, além da preservação da cobertura vegetal e aumento da produtividade.
Embora o processo de cultivo seja aparentemente simples, tendo em vista que consiste basicamente na semeadura, adubação e aplicação de herbicidas, é preciso que o profissional responsável esteja preparado para lidar com outras questões determinantes. Estas vão desde as condições do próprio solo, largura e profundidade dos locais, uso de sementes específicas e a realização de um estudo prévio que leve também em consideração as condições da área, clima, irrigação, dentre outros.
Desta maneira, na medida em que o profissional vai ganhando mais experiência com o Sistema de Plantio Direto de Milho, novos itens podem ser acrescentados, de modo a potencializar a produtividade.
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Fonte: Ageitec
