Irrigação por aspersão: conheça mais sobre o método convencional

Irrigação por aspersão conheça mais sobre o método convencionalA agricultura irrigada é grande responsável pelo sucesso de diversas culturas no Brasil e no mundo. Diante disso, é inevitável que, durante o desenvolvimento das tecnologias de irrigação, diferentes métodos e sistemas sejam aplicados e difundidos no meio agrícola. Nesse cenário, a irrigação por aspersão, principalmente no método convencional, ocupa grande parte da área irrigada nacional.

De modo geral, esse método já atinge quase 700 mil hectares de terra irrigada no país, com tendência à expansão. Ou seja, é um método que consegue atender à diversas necessidades, e que permite a irrigação de diferentes culturas. Assim, sua versatilidade garante grande abrangência e adoção por produtores rurais em diferentes escalas de produção.

Neste artigo, vamos tratar sobre o que é e como funciona o sistema de irrigação por aspersão convencional, além de apresentar o seus diversos tipos. Confira!

O que é o método convencional de irrigação por aspersão?

No método de irrigação por aspersão convencional a água é aplicada ao solo sob forma de chuva, de maneira intensa e uniforme, objetivando a infiltração de toda a água sem que ocorra escoamento superficial.

A irrigação por aspersão convencional se adapta com facilidade a qualquer tipo de solo no que diz respeito à textura e estrutura. Os solos que apresentam textura de alta velocidade de infiltração permitem a utilização de aspersores com maior intensidade de aplicação, assim como com menor tempo de irrigação por posição. Dessa forma, consequentemente, estes apresentam menor área irrigada por posição, ou seja, há a diminuição da quantidade de equipamentos necessários e menor custo de implantação, mas, por outro lado, exige maior utilização de mão-de-obra.

A técnica também pode ser utilizada em terrenos planos, de encosta ou de terraços. Mas, as áreas com declividades acentuadas dificultam o uso desse tipo de irrigação. O vento, a umidade relativa do ar e a temperatura são exercem grande influência na distribuição de água. 

As principais limitações de uso do sistema são:

  • Possível à propagação de pragas e doenças em algumas culturas devido ao tipo de sistema;

  • Pode causar problemas de sanidade na parte aérea da planta ao utiliza água salina para a irrigação;

  • Fortemente afetada pela ação dos ventos;

  • Maior custo de implantação e manutenção quando comparado a sistemas de irrigação por superfície.

Tipos de irrigação por aspersão convencional

Por sua versatilidade, a irrigação por aspersão convencional, pode ser aplicada de maneiras diferentes nas culturas podendo ser divididas em diferentes tipos de sistemas. Essa divisão apresenta algumas vantagens ou desvantagens para cada um dos modelos, cabendo ao produtor e o responsável pelo manejo do sistema de irrigação determinar qual dos tipo é o melhor para a cultura da propriedade. 

Diante disso, os tipos de sistema de irrigação por aspersão convencional são:

Portáteis

Nesse tipo de aplicação da irrigação por aspersão, as tubulações da linha principal e das linhas laterais, como o nome sugerem, podem ser movidas pela área irrigada. Neste caso, é comum o uso de PVC rígido ou aço zincado e conexões e acoplamentos rápidos. Tudo isso deixa as estruturas leves e fáceis de serem transportadas e montadas durante o manejo do sistema de irrigação.

Móveis ou Semi-portáteis

Com uma ideia e estrutura muito próximas aos sistemas de irrigação por aspersão convencional portáteis, os do tipo móvel, ou semi-portátil, possuem a linha principal fixa. Ou  seja, sua parte móvel está nas linhas laterais. Nesse sistema, a linha principal pode ou não ser enterrada, contudo, caso esta esteja sob a terra a profundidade deve ser em torno dos 60 centímetros com o hidrante acima do solo.

Fixos

Como o nome sugere, esse tipo de irrigação por aspersão convencional, possui suas estruturas fixas. Isso quer dizer que suas tubulações e estruturas necessárias já estarão na área a ser irrigada, eliminando a necessidade de mudanças, seja na linha principal ou nas linhas laterais. Mesmo sendo o tipo que apresenta maior custo estrutural de implantação, esse sistema requer menos mão de obra para seu manejo.

Como mencionamos, a agricultura irrigada é necessária para a produção, inclusive em escala nacional, e o sistema de irrigação por aspersão tem grande adesão por parte dos agricultores. Contudo, cabe aos responsáveis se capacitarem para que a escolha do sistema seja a melhor para a cultura e objetivos de produção, bem como para a escolha do tipo certo dentro do sistema escolhido. 

Essa capacitação é fundamental para evitar desperdícios de recursos financeiros e naturais, evitando custo muito altos na produção.

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Fonte: AFE e Embrapa

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