As atividades agrícolas no Brasil estão em constante expansão e, entre as que mais crescem, está a fruticultura irrigada, proporcionando um grande potencial de produção com qualidade. No país, o destaque fica por conta do nordeste, onde através do sistema é possível plantar frutas no sertão.
Entre as frutas mais exportadas estão a uva, a manga, o melão, o mamão, a maçã, as bananas, os limões e as limas, além das melancias e dos abacates. Todavia, não basta irrigar. É necessário ter conhecimento do uso racional de água e de técnicas inovadoras, aliadas às tecnologias de irrigação de precisão.
Então, quais sistemas são mais usados para irrigar esse tipo de plantação? Veja mais sobre o tema ao longo deste artigo!
O termo agricultura quer dizer “arte de cultivar”. É caracterizado pelo conjunto de técnicas para cultivar a terra a fim de obter produtos dela. Os produtos da agricultura são primariamente os alimentos, contudo, com os avanços na tecnologia, a agricultura tem servido cada vez mais ao fornecimento de gêneros para a produção de fibras, energia, matéria-prima para roupas e inúmeras outras finalidades.
Esses produtos, bem como os métodos agrícolas utilizados, podem variar. No caso da fruticultura irrigada, o foco é específico e está na produção de frutas. Comumente é uma opção utilizada para contrapor o fenômeno das secas. Dessa forma, a fruticultura irrigada se torna o principal vetor do desenvolvimento de regiões que, até então, não teriam essa possibilidade.
Visto que a irrigação é um conjunto de equipamentos e técnicas que visa fornecer às culturas a água necessária para o desenvolvimento do seu potencial produtivo, existem diversos métodos de irrigação, seja para a fruticultura ou outras culturas agrícolas.
Dentre os sistemas mais utilizados na fruticultura irrigada, estão a aspersão convencional e, principalmente, os sistemas localizados de microaspersão e gotejamento. No caso da aspersão, pode-se ser utilizado em linhas laterais ou em malhas, com mangueiras perfuradas, carretel enrolador ou pivô central, em pequenas e grandes áreas de produção.
A principal vantagem desse método é que pode ser utilizado em qualquer tipo de topografia e permite que fertilizantes e defensivos sejam aplicados por meio dele. Por outro lado, pode necessitar de grande quantidade de energia e isso acaba se tornando uma desvantagem.
Já na irrigação por microaspersão, ocorre a aplicação da água numa determinada área com a finalidade de atingir as raízes das plantas. O sistema pode ser de forma circular ou em faixa contínua. A eficiência depende da intensidade de aplicação no raio de abrangência da água, além do número de emissores por planta e da declividade do terreno.
Por fim, através do sistema de irrigação por gotejamento, a água é levada sob pressão por tubos até os pomares. Depois, é aplicada no solo por meio de emissores na raiz da planta, frequentemente e em baixa intensidade. Além da vantagem de evitar o desperdício, esse método reduz o efeito da evaporação e dificulta a proliferação de plantas daninhas.
Entretanto, antes de optar por um sistema na fruticultura irrigada, produtores rurais, pecuaristas, técnicos e agrônomos devem fazer uma série de análises para concluir qual método terá maior eficiência.
No momento de escolher o método ideal para a sua fruticultura, existem alguns pontos em relação à área de produção da lavoura que devem ser observados. Entre eles, merecem atenção:
Tipo de cultura;
Características climáticas da área (precipitação e evapotranspiração);
Textura e declividade do solo;
Fonte de água.
Fazer as análises corretamente requer conhecimento sobre irrigação. Só a partir de então, é possível estabelecer um plano para a fruticultura que proporcionará redução de cursos, aumento da rentabilidade e produção com qualidade.
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Fontes: Cursos CPT, Agrosmart, Embrapa.