É chamado de estresse hídrico quando a água disponível no solo reduz a níveis que diminuem a absorção normal nas plantas. Ou seja, quando ocorre a falta de água. A quantidade ideal de água na planta se dá quando há um equilíbrio.
Considerando que o estresse hídrico é prejudicial para todas as culturas, produtores rurais, pecuaristas, técnicos e agrônomos devem se manter em alerta e ter conhecimentos necessários para combater o problema. Se você está procurando como acabar com esse problema, saiba o que poderá fazer durante a leitura deste texto!
Como ocorre e principais causas do estresse hídrico
O estresse hídrico em plantas é bastante comum no campo. De maneira bem sucinta, podemos resumir que o transporte de água na planta acontece em uma estrutura chamada parede celular, na qual células vegetais são envoltas. Além de darem estabilidade estrutural às células, a parede celular controla a entrada de água, sais minerais e outras substâncias.
Entre as principais causas de deficiência hídrica estão a distribuição irregular das chuvas e o manejo inadequado da irrigação.
Devido às alterações climáticas, as chuvas estão cada vez mais irregulares e, dessa forma, conhecer as necessidades hídricas da sua cultura é fundamental para manejar corretamente a quantidade de água no campo. Eventos climáticos como La Niña e El Niño, também colaboram para mudanças no manejo de produção de todo território nacional. Portanto, é necessário ter conhecimento do clima para realizar um planejamento agrícola adequado.
Outro ponto importante é o entendimento do período de seca. A partir do desempenho das plantas nesse período, é possível adotar práticas de manejos viáveis para melhorar o cultivo.
Visto que o solo é o principal fornecedor de água para as plantas, ele apresenta uma capacidade de armazenamento de água determinada. Se as causas ditas acima acontecem, o volume de água no solo reduz e as raízes das plantas não conseguem absorver. Logo, podemos dizer que a deficiência hídrica ocorre quando a demanda por água pela planta é maior que a oferta de água pelo solo, ocasionando o estresse hídrico.
Consequências da falta de água em plantas
O estresse hídrico afeta cada cultura de diferentes formas, seja ela de milho, feijão, cana, café e etc. Porém, de maneira geral, podemos dizer que o mal afeta a produtividade direta ou indiretamente. As consequências também variam de acordo com qual fase ele ocorreu.
O desenvolvimento de plantas fica prejudicado quando recebem tanto pouca água quanto muita. Mas, no caso de déficit, pode conduzir ao fechamento estomático. Sob estresse hídrico as plantas podem alterar a espessura, a área foliar e características anatômicas. Além disso, a taxa de transpiração, a taxa fotossintética, a translocação de substâncias e a síntese da parede celular também são afetadas. Como consequência acontece a redução da taxa de crescimento e mudanças no padrão de translocação de matéria seca, prejudicando o desenvolvimento das plantas.
Como minimizar o problema?
Como dito, apesar de um problema extremamente prejudicial, felizmente é possível resolver essas situações. Através de um bom planejamento, podem-se ser aplicadas práticas de sistemas de plantio, como o plantio direto.
Também é possível o uso de cultivares mais resistentes à seca e a utilização de culturas mais aptas à falta d’água. Apesar de estratégias que diminuem o efeito do estresse hídrico nas plantas, o melhor é que ela não ocorra.
Realize a prevenção através do bom manejo de irrigação aliado ao conhecimento do clima local, estando apto a escolher o melhor sistema para a sua cultura por meio do Curso de Projetos de Sistemas de Irrigação. Clique e saiba atender à demanda hídrica da sua cultura e pare de ter perdas!
Fontes: Agrosmart, Blog da Aegro, Agropós