Proporcionar mais saúde e bem-estar ao animal é o objetivo de todo pecuarista que pretende alcançar resultados significativos com a produção. Por isso, a suplementação de bovinos durante a alimentação deve estar entre os cuidados prioritários.
Entretanto, não basta apenas suplementar. É necessário que o pecuarista e criador de gado saiba quais são os principais suplementos e em que situações eles são indicados, já que diversos fatores podem influenciar. Quer saber se esse investimento vale a pena? Confira a seguir!
O uso de suplementação deve ser feito quando a oferta de pastagem não é suficiente para suprir as exigências nutricionais e atender as necessidades para o desempenho esperado dos animais. Diante disso, é importante saber identificar quais são as suplementações que não podem faltar no dia a dia dos animais.
Indicado para bovinos de corte, este tipo de suplementação deve ser feita de forma objetiva, considerando a sanidade, categoria, produtividade e aspectos econômicos. O consumo de suplemento mineral é de 0,025% PV.
Para um suplemento mineral ser completo e aceitável para bovinos, deve ser incluído sais minerais de alta qualidade, ser suficientemente palatável para permitir o consumo adequado em relação às exigências da categoria animal, ser produzido por um fabricante idôneo com controle de qualidade e ter um tamanho de partícula que permite uma mistura adequada.
O consumo de um suplemento proteico costuma ser de 0,1% PV. Quando associados à dieta de forragem de baixa qualidade, a suplementação tem efeitos positivos, como aumento no ganho de peso de bovinos que consomem forragem de moderada a baixa qualidade.
Entretanto, o simples aumento dos teores proteicos do material ingerido não é uma garantia de maior suprimento ou maior quantidade de proteína absorvida. A eficiência no aproveitamento da fração proteica depende da disponibilidade de energia para os microrganismos ruminais utilizarem a amônia oriunda da proteína degradada ou da ureia no rúmen.
Portanto, maximizar a produção de proteína microbiano é um dos grandes objetivos dessa suplementação.
Alimentos concentrados energéticos são altamente indicados para bovinos de corte. Eles auxiliam no melhoramento genético dos animais, uma vez que o aumento das exigências nutricionais está ligado com o maior desempenho animal.
A suplementação energética tem consumo superior a 0,3% PV. Os principais alimentos com alto teor de energia são: milho, sorgo, milheto, polpa cítrica, farelo de trigo, farelo de mandioca, entre outros.
Países localizados no trópico sul têm sua produção de forragens afetada nos meses de abril a setembro, já que durante a seca é difícil conciliar a produção de alta qualidade com a demanda de nutrientes que os animais precisam. Nestas condições, a suplementação mineral, proteica e energética atua no incremento do ganho de peso dos animais.
Vale reforçar que variações quantitativas e qualitativas de forragens ao longo do ano comprometem os índices produtivos, afetando na produção por animal e por área. Um bom pasto, aliado a uma boa suplementação é a chave para o sucesso produtivo. Portanto, além do cuidado durante todo o ano, tenha mais atenção aos períodos de seca, onde há uma redução nos nutrientes das plantas.
Quando o assunto é suplementação de bovinos, algumas boas práticas auxiliam para atingir melhores resultados. Primeiramente, cuidado com o excesso. Intoxicação devido ao manejo inadequado está entre as razões para perda de animais no país.
O pecuarista deve considerar a qualidade e a quantidade de forragem disponível para o rebanho, estando ciente de quais são os nutrientes em deficiência no seu rebanho. Certifique-se também, em qual fase a produção do seu rebanho está (cria, recria ou engorda) e qual é a finalidade da produção (gado de leite ou de corte).
Visto isso, é hora de iniciar a suplementação de bovinos. Técnicas modernas de alimentação e conhecimento em ferramentas que diminuem os gastos são fundamentais nesse momento. Saiba mais sobre o assunto se tornando um aluno do Curso de Manejo Nutricional de Gado de Corte (Alimentos e Alimentação). As vagas são limitadas, mas as oportunidades de negócio são infinitas!
Fontes: Nutrição e Saúde Animal, Rehagro Blog, Pasto Extraordinário, CNA.