O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou sua projeção para os estoques mundiais de milho ao fim da temporada 2012/13 para quase 124 milhões de toneladas, ante as 123,3 milhões estimadas no relatório de oferta e demanda divulgado no mês passado.
Os preços internacionais do milho estão nas alturas, a previsão do USDA para a demanda mundial de milho recuou quase 5 milhões de toneladas em relação ao cenário traçado em agosto que era de 856,7 milhões de toneladas. A correção sofreu grande influência do ajuste efetuado para o consumo previsto na União Europeia, que caiu de 65,5 milhões (projeção de agosto) para 61,5 milhões de toneladas. Ainda que o órgão tenha revisado a produção mundial do cereal para baixo em quase 8 milhões de toneladas, o tombo na demanda global e os maiores estoques remanescentes da safra anterior determinaram o leve aumento nos estoques finais.
Para os Estados Unidos, o USDA recuou a estimativa da produção de 273,7 milhões de toneladas para 272,4 milhões. Os estoques remanescentes de milho nos Estados Unidos em agosto tinham a estimativa para 25,9 milhões de tonelada e aumentaram para 30 milhões de toneladas.O corte efetuado para a colheita americana foi de 0,5%, encarada como "modesto" pelo mercado, os analistas apostavam em uma queda na ordem de 3,5%.
O USDA também fez algumas alterações em suas estimativas para a oferta e demanda de milho no Brasil, quadro no qual o peso do país é bem menor que o da soja. O órgão estima, agora, que os estoques remanescentes da temporada são de 15,3 milhões de toneladas, volume inferior aos 1,8 milhões de toneladas estimadas em agosto passado.
A projeção para as exportações do Brasil, por sua vez, foram ampliadas de 1 milhão de toneladas para 15 milhões. Já a estimativa para a produção brasileira de milho ficou inalterada em 70 de milhões de toneladas.
Fonte: Pork World
Adaptação: Revista Agropecuária
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