Pecuária intensiva e pecuária extensiva, você sabe bem as diferenças entre os sistemas de produção? Se a resposta for negativa não tem problema, depois de fazer a leitura desse artigo você vai identificar com facilidade. Aliás, a atividade pecuária possui grande representatividade no setor agropecuário brasileiro. Não é novidade que o Brasil possui o maior rebanho comercial de bovinos do mundo.
A atividade gera milhões de empregos diretos e indiretos, e 20% do território nacional é ocupado com pastagens que são destinadas a criação do gado. Porém, apesar de determos 15% dos bovinos presentes no globo, os Estados Unidos são os maiores produtores de carne do mundo. Isso mesmo, com um rebanho equivalente a metade do nosso, os americanos são responsáveis por boa parte da carne produzida mundialmente.
Dentro da pecuária de corte existem diferentes práticas, é sobre isso que falaremos ao longo deste artigo. Boa leitura!
Considerada um sistema mais tradicional, na pecuária extensiva, diferente da pecuária intensiva, predomina a utilização dos nutrientes do pasto como suprimento para os animais. Então, o gado é criado solto, e como forma de suplementação é feito o fornecimento de sal comum e sal mineral aos bovinos. No Brasil, a atividade é voltada para a pecuária de corte, sendo que 90% da produção nacional está inserida dentro desta modalidade (extensiva).
Em períodos mais secos, costuma-se complementar com a utilização de uréia na mistura mineral ou mesmo com proteinados de baixo custo. Porém, a característica de maior destaque são os baixos investimentos e melhorias na qualidade das forrageiras. Aliás, é muito comum ver pastos em diferentes estágios de degradação. O método encontra destaque também para fins particulares, em menor dimensão, sendo fonte de subsistência para milhares de famílias.
Apesar deste modelo não necessitar de tantos investimentos como na pecuária intensiva, é preciso considerar os gastos dos produtores com suplementação mineral para os animais. Visto que, nem todos os pastos contêm as substâncias necessárias para uma adequada nutrição. Abaixo listamos características importantes a serem avaliadas, confira:
Pecuária intensiva é um sistema moderno de produção, os animais são criados em uma pequena área, e faz-se o emprego de técnicas mais avançadas como o objetivo de aumentar a produtividade. Assim, ocorre o investimento em técnicas modernas de melhoramento genético e inseminação artificial aplicadas ao rebanho.
Uma das características da pecuária intensiva é a criação dos animais em sistema de confinamento. Proporciona maior controle do rebanho e menor exigência de disponibilidade de terras. E mais, o produtor consegue controlar melhor a alimentação do rebanho e principalmente a incidência de doenças.
Outra diferença importante desse sistema quando comparado ao extensivo é com relação à mão de obra. São demandados menos profissionais, porém estes tendem a ser mais capacitados tecnicamente. Mas, a principal desvantagem considerada pelos produtores são os altos investimentos requeridos para o bom desempenho do sistema de produção.
Confira abaixo a seleção das principais características da pecuária intensiva, incluindo vantagens e desvantagens:
No meio termo entre a pecuária intensiva e a extensiva, está a semi-intensiva, e apesar de não existir um padrão específico para o modelo, algumas características são observadas. O animal é criado solto, mas o produtor fornece alguns cuidados especiais em relação à seleção e o aprimoramento do rebanho. A alimentação se mantém baseada nos pastos, porém aliada ao fornecimento de suplementos minerais. Outras características importantes são:
Você que é apaixonado pela pecuária de corte e gosta de se manter sempre atualizado? Então clique aqui para baixar o guia prático gratuito que vai te passar importantes dicas para você lucrar de verdade com a atividade.
Fonte: Cenários para pecuária de corte, Ebah e Procreare