Não é novidade que o manejo de pastagens precisa de atenção. Especialmente na pecuária de corte, existem diversos sistemas de produção. Há pecuaristas que optam por trabalhar com a pecuária extensiva, que tem como base pastagens de baixa qualidade e que são cultivadas usando poucos insumos. Já a pecuária intensiva investe em pastagens de alta produtividade e na combinação pasto e confinamento.
No fim, independente do sistema, a pastagem faz parte de forma predominante. Além disso, sabemos que garantir a nutrição diária tanto em quantidade quanto em qualidade do rebanho não é tarefa fácil. Porém, trata-se de uma necessidade básica de todos os pecuaristas. O manejo inadequado e a falta de nutrientes para as plantas, como por exemplo a adubação pode comprometer gravemente o espaço das pastagens e a alimentação dos animais.
Pensando nisso, ao longo deste artigo reunimos informações valiosas que vão te ajudar a trabalhar em todas as etapas de formação e manejo da sua pastagem. Fique com a gente até o final e boa leitura!
A escolha da espécie de forrageira utilizada dependerá da finalidade da pastagem.
Se for para criação de gado é necessário saber qual o tipo de capim o boi gosta de comer, como por exemplo, o capim paiaguás, capim piatã ou capim marandu que são os mais comuns, por isso estudar os tipos de forrageiras é essencial.
Para maior sucesso na escolha é bom consultar um profissional, que irá indicar os tipos de forrageiras que melhor se adaptam em sua propriedade. Ou você mesmo, proprietário, por meio de cursos de capacitação estará apto para a escolha e diferenciação da melhor pastagem.
Estes dois fatores fazem toda diferença no processo de formação da pastagem. Para obter bons resultados é preciso que o solo esteja muito bem estruturado para receber as sementes. Desta forma, podemos destacar alguns pontos que precisam ser analisados:
Obter o equilíbrio entre a taxa de lotação e a de massa forrageira é um dos sonhos de muitos pecuaristas. Para definição da taxa de lotação é preciso levar em consideração a disponibilidade de forragem. Também é importante que a pastagem forneça a maior quantidade de massa possível. Porém, é preciso manter os índices de qualidade, dado que em certo ponto da produção de massa é comum ocorrer a perda de proteína.
A redução de fertilidade do solo é a principal causa de degradação das pastagens. Muitos nutrientes acabam se perdendo durante o processo produtivo. Chegam a representar até 40% da porção total de nutrientes que são ingeridos por um animal durante o pastejo. A adubação de manutenção, também conhecida como adubação para produção tem como principal foco o aumento da produtividade e a redução de custos.
Neste processo é realizada a aplicação de fertilizante fosfatado em dose única. Normalmente é feita entre os meses de outubro e novembro, período de maior volume hídrico. Os nitrogenados e potássicos também costumam ser aplicados no mesmo período, porém em até quatro aplicações.
Umas das dificuldades pelas quais passa o pecuarista é manter a oferta de pasto durante todo o ano. Afinal, nem sempre a disponibilidade da forragem é a mesma e fatores como o clima e volume de chuva influenciam diretamente. Diante disso, é fundamental que o produtor faça um bom planejamento, levando em consideração a produtividade dos animais.
Nem sempre é fácil para o produtor definir o momento certo de aumentar ou reduzir a lotação do pasto. As forrageiras apresentam características diferentes e de maneira geral acaba gerando dúvidas nos produtores. Na régua de manejo existem símbolos que representam informações sobre a altura de manejo da pastagem. São fáceis de serem reconhecidos, a cor verde indica o momento certo para o animal entrar na pastagem, e o vermelho indica o momento de saída.
Viu só como são dicas simples mas que fazem toda a diferença nos resultados da sua pastagem? Você trabalha com alimentação de rebanho com pastagem? Não sabe como pensar a irrigação para a sua propriedade? CLIQUE AQUI e aprenda na prática!
Fonte: Embrapa, Agrosalles e Agrolink