Na última terça-feira dia 24 de julho, a Ministra da Agricultura Tereza Cristina, informou que a China abriu mercado para compra de lácteos brasileiros. 24 estabelecimentos foram habilitados para exportar produtos como queijos, leite em pó e leite condensado. Desde 2007 que a certificação já estava acordada, porém, nenhuma planta brasileira estava habilitada para realizar a exportação.
Agora que novos estabelecimentos estão habilitados, estima-se que sejam exportados cerca de 4,5 milhões em produtos lácteos. Atualmente, no Brasil existem cerca de 1,2 milhões de produtores de leite e para aproveitar esta oportunidade a cadeia de produção precisa se especializar. A produção brasileira precisa ganhar em produtividade e se adaptar para atender as exigências internacionais.
Se você quer saber um pouco mais sobre a cadeia de produção leiteiras e perspectivas do mercado, continue a leitura deste artigo até o final.
Além de ser o país que mais importa produtos lácteos no mundo, os consumidores chineses são muito exigentes. Aliás, estão mais dispostos por pagar um preço maior por produtos com características premium e inovadoras. Outro ponto importante que interfere muito no volume demandado, é a forte cultura de consumo do chá com leite.
Em 2018 os chineses importaram 800 mil toneladas de leite em pó e mais de 100 mil toneladas de queijo. O que representa um número maior do que o volume produzido no brasil considerando o mesmo período. A expectativa é de nos próximos cinco anos ocorra um crescimento que varia entre 15% a 20% no consumo de produtos lácteos por parte dos chineses.
Não é novidade que a pecuária brasileira enfrenta muitos desafios, um dos muitos pontos é a questão da produtividade. Fatores como a nutrição, genética e manejo sanitário influenciam diretamente na produtividade brasileira que ainda é muito baixa, cerca de 1,6 litros por vaca ao ano.
Grande parte dos produtores também têm dificuldade em gerir os custos e manter a sustentabilidade da fazenda. Utilizar métodos efetivos de controle financeiro, ajuda na identificação dos desperdícios e a se prevenir contra eles. Sem contar que se torna um instrumento de apoio para tomada de decisões em momentos críticos. Afinal, quando o assunto é gado de leite, por menores que sejam os erros, eles interferem muito nos lucros.
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