Atuar na área de reprodução requer atualização frequente, afinal a biotecnologia e a genética estão em constante avanço. Diante de tantos estudos, as técnicas de armazenamento de sêmen bovino vem ganhando destaque como uma opção para elevar as taxas de fertilidade do macho e, consequentemente, aumentar a produtividade, sendo bastante usada na inseminação artificial convencional.
Profissionais que desejam se especializar na área devem estar ciente dos cuidados que as técnicas de melhoramento genético exigem, bem como conhecer as etapas de preparo do sêmen. Neste texto, trazemos dicas e informações sobre o armazenamento, etapa que pode comprometer todo o sucesso da fertilização.
Se você quer saber como lidar corretamente com o sêmen bovino na reprodução, continue a leitura deste artigo!
As práticas de armazenamento impactam diretamente no resultado da inseminação artificial, pois essa é uma fase determinante para a manutenção das boas condições do produto. O profissional que ficará responsável precisa conhecer os cuidados ao manusear o produto e em relação à temperatura.
O armazenamento também requer observação contínua. É imprescindível que o material armazenado seja mantido longe da luz direta do sol, por isso o controle das condições de luminosidade também são importantes.
Vale ressaltar que o local que o sêmen bovino ficará será um dos fatores que ajudará a garantir a preservação das propriedades genéticas e sua funcionalidade para o momento da inseminação. Portanto, ele precisa ser bem escolhido e ser manuseado rigorosamente por um profissional capacitado.
A utilização do sêmen refrigerado cresce a cada dia, aprimorando as maneiras de armazenamento e garantindo segurança na criopreservação. A membrana é a parte da estrutura espermatozóide mais suscetível a modificações ao longo do processo. Logo, para evitar que ocorra a diminuição da viabilidade das células é necessário realizar o armazenamento do sêmen bovino corretamente.
A armazenagem pode ser feita através de botijões. O botijão consiste em um tanque dentro de outro tanque, com isolamento a vácuo entre os tanques interno e externo. São os mais indicados para preservar o material até a inseminação ser realizada.
Dois tipos de botijão costumam ser mais procurados no mercado: o de criogênio e o de nitrogênio. O primeiro é um equipamento altamente especializado que atende a diversos segmentos agropecuários e laboratórios. Este tipo de botijão dispõe de sistemas de congelamento abastecidos por nitrogênio líquido, que permite a manutenção de uma temperatura adequada no interior do equipamento.
Já o botijão de nitrogênio possui um isolamento a vácuo que mantém o nitrogênio líquido, para conservação do sêmen bovino utilizado no processo, evitando que o material seja danificado e perca a qualidade. Este tipo de armazenamento deve ser abastecido de tempos em tempos, sendo possível encontrar modelos simples, que apenas realizam o transporte e o armazenamento do nitrogênio líquido, ou um modelo que faz a transferência automática do nitrogênio.
Os botijões devem ser armazenados em uma área limpa, seca e segura. Em caso de transporte, eles devem ser fortemente presos para evitar danos.
O mercado brasileiro de sêmen bovino é uma referência, visto que o país é um grande exportador de carne. Somente de 2018 para 2019 houve um aumento de 19,1% na venda de doses do material. Diante de um procedimento tão minucioso, o domínio da técnica aliado ao cuidado em todas as etapas é a fórmula para obter melhores resultados na inseminação artificial.
Portanto, a capacitação profissional é indispensável para quem quer atuar em uma área tão lucrativa com responsabilidade. Aprenda passo a passo para o melhoramento genético, praticando a manipulação e o armazenamento de sêmen bovino corretamente e produza mais bezerros com o Curso de Inseminação Artificial e Estratégias de IATF em Bovinos, aberto também para quem não é médico veterinário!
Fontes: CPT Cursos Presenciais, Revista Agropecuária, Metal Cryo 1, Metal Cryo 2, Metal Cryo 3, Ouro Final Animal, Milk Point.
