Em visita a Sergipe, a presidente Dilma Rousseff defendeu a busca por mais autonomia na utilização de fertilizantes, visto a grande dependência brasileira, chegando à importação de noventa por cento de potássio para o uso em adubos químicos.
A declaração ocorreu na concessão feita à Vale e à Petrobrás, de arrendamento de reservas de potássio no estado.
Segundo a presidente, temos a tecnologia necessária para a industrialização da carnalita em potássio, sendo que o aumento da empregabilidade da técnica por empresas do ramo trará benefícios diretos e indiretos aos agricultores, refletindo na "mesa do povo", segundo palavras de Dilma.
O projeto, chamado de Carnalita, foi arrendado pela Petrobrás por um prazo de 30 anos, em uma região que também possui petróleo. É um dos principais projetos tocados também pela Vale, que utiliza a Carnalita para a produção de potássio usado em fertilizantes.
O Brasil não apenas é um importador, como grande dependente, visto a grande utilização da adubação química no campo, sendo a agropecuária a responsável por grandes números produtivos e econômicos em nosso país.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, setenta por cento dos noventa por cento dos fertilizantes importados são feitos à base de potássio. Temos grandes reservas, sendo uma das maiores do mundo, a do estado do Amazonas. Mas não bastam grandes reservatórios, mas também a tecnologia própria a cada região de exploração.
Com o projeto, a ideia é dobrar a quantidade de potássio produzido no país, necessário para acompanhar o crescimento de consumo, maior que a oferta de fertilizantes. Segundo o governador do estado, Sergipe é um polo de produção de fertilizantes e o novo projeto alavancará mais a área de produção, destacando "o estado como produtor de fertilizantes no momento em que a agricultura brasileira assume liderança internacional", afirma Marco Déda.
Fonte: G1
Adaptação: Revista Agropecuária
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