Pecuaristas brasileiros em visitas a propriedades do norte da Argentina, surpreenderam com técnicas diferenciadas que otimizam os ganhos produtivos na produção bovina.
Um ponto que chamou atenção foi o implante dentário em vacas, uma prática nova no Brasil, mas já adotada por produtores argentinos há algum tempo. O implante permite o aumento no tempo médio de vida dos bovinos de até dez anos, além de melhorar a produção de bezerros e o ganho de peso das matrizes.
O grupo brasileiro de pecuaristas goianos está na região a fim de adquirir novas técnicas produtivas para seus rebanhos e a prática do implante foi repassada a eles pelo especialista em mercado agropecuário e produtor rural da região, Ignacio Iriarte.
Observaram diferenças no manejo das propriedades da região, que trabalham com a raça Aberdeen Angus, sem grandes índices produtivos para o corte, mas adaptada ao clima e pastagens do local. A idade de abate dos bovinos são de cerca de um ano e três meses de vida, o que aumenta a renda devido a comercialização precoce do animal, enquanto no Brasil, a média de idade para venda de carne são de dois anos e meio.
Outro ponto que se diferencia é o melhor pagamento por garrotes mais leves, o inverso no Brasil, que o retorno financeiro por animais jovens de maior peso é mais vantajoso. A castração do rebanho é feita ainda quando os animais estão próximos dos três meses de vida. Nas propriedades brasileiras, a prática ocorre, no mínimo, no décimo quinto mês pós-parto.
Essas medidas, paralelas a outras práticas e suplementação nutricional, necessária devido à baixa qualidade do pasto no inverno, permite um rendimento de trinta por cento do valor comercializado ao produtor.
Fonte: Pecuária.com
Adaptação: Revista Agropecuária
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