De acordo com pesquisa realizada pelo World in 2050 - The Brics and Beyond: Prospects, Challenges and Opportunities o Brasil poderá ultrapassar a economia do Japão até 2050 ocupando a quarta maior economia do mundo. Outros mercados como a China e Índia também poderão ganhar importância pelos custos baixos de produção.
Levando em consideração o Produto Interno Bruto (PIB) paridade do poder de compra (PPC), o estudo apontou que em 2011 o Brasil possuía US$ 2,3 trilhões e o Japão US$ 4,3 trilhões. Para 2050 são estimados US$ 8,8 trilhões para o Brasil e para o Japão US$ 8,06 trilhões.
Ainda segundo o estudo a China que ocupa atualmente o segundo maior mercado de maior economia global, poderá ultrapassar o os Estados Unidos em 2017, pela PPC e, em 2027, pelas taxas de câmbio de mercado. A estimativa do PIB de US$ 30,6 trilhões para a China em 2030 e US$ 23,3 trilhões para os EUA em 2030. No entanto, os Estados Unidos manterão o primeiro lugar no quesito de maior PIB per capita em 2050, cerca de US$ 90 mil.
Com US$ 34,7 trilhões a Índia deverá ocupar o terceiro lugar e ainda haverá o avanço do México e da Indonésia, em 2050 poderão estar entre as 10 maiores economias (7º e 8º lugares, respectivamente) em termos de PIB por PPC. Países como a Nigéria e o Vietnã também terão um crescimento em 2050, em respectivas 13ª e 19ª posições.
O estudo alerta que elevados déficits fiscais na Índia e no Brasil, excessiva dependência das receitas de petróleo e gás na Rússia e na Nigéria, desigualdade de renda que gera tensões sociais na China e em outras economias em rápida expansão e a instabilidade econômico-financeira no Vietnã são alertas para os riscos políticos e macroeconômicos que podem ameaçar o crescimento das economias.
Fonte: Agricultura Rural
Adaptação: Revista Agropecuária
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