No 8º Congresso Nacional do Algodão, que ocorreu semana passada em São Paulo, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), destacou os mais recentes avanços tecnológicos para a cotonicultura. Houve mostra de produtos, palestras, debates e cursos. Um produto bastante visado foi o plantio do algodão colorido, que possui um grande mercado produtivo na Europa, principalmente na Alemanha.
"O algodão colorido, como é popularmente conhecido, é tão antigo quanto o branco", conta Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão, chefe geral da Embrapa Algodão, instituição que estuda a fibra desde 1978. Existe algodão de vários tons, como o creme, avermelhado, verde, marrom escuro, todos já disponíveis no mercado. Beltrão pontua que para uma variedade ser lançada é preciso bastante tempo de pesquisa, a fim de equilibrar cor e qualidade da fibra. "Em média, são 14 anos de estudo para se chegar a um bom resultado", afirma ele, acrescentando que "só a Embrapa tem mais de 60 especialistas, atuando nesta área".
Sendo variedades exóticas, possui mercado promissor, oportunidade para produtores brasileiros optarem e investirem no seu plantio.
Fonte: Embrapa Algodão Adaptação: Revista Agropecuária
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